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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Saiba como ajudar alguém que teve parada cardíaca

Em caso de acidente em que a vítima tenha parada cardíaca, a massagem no peito é mais importante do que a respiração boca-a-boca. Fundamental é dar assistência para a vítima o mais rápido possível.

Veja o vídeo abaixo: 


http://www.youtube.com/watch?v=DBPgyknQo3U






A Associação Americana do Coração, que padroniza o procedimento no mundo, descobriu que a ventilação ou respiração boca-a-boca não é tão necessária quanto a massagem cardíaca. A novidade não altera o trabalho dos bombeiros, mas facilita para uma pessoa comum prestar os primeiros socorros quando alguém tiver uma parada cardíaca.

“As pessoas que tinham certa dificuldade de fazer a ventilação e, ao mesmo tempo, faziam a compressão torácica, tiveram sucesso na ressuscitação”, fala a médica Vilany Mendes Feliz, major do Corpo de Bombeiros.

O que é fundamental no socorro a alguém que teve parada cardíaca é dar assistência o mais rápido possível. A pessoa aciona o Corpo de Bombeiros por telefone e, enquanto aguarda a equipe a caminho, tem que iniciar imediatamente a massagem cardíaca e só parar quando o bombeiro chegar.

O telefone para pedir socorro aos bombeiros é o 193



Massagem Cardíaca
A técnica pra fazer a massagem não mudou. A vítima precisa estar deitada numa superfície plana e dura. A força na hora de aplicar a massagem tem que ser feita sobre o osso externo do peito, na altura dos mamilos, com as duas mãos unidas.

“A pressão que é feita é com o peso do seu próprio tronco. É importante fazer com que a circulação aconteça”, explica sub-tenente Sílvio Marcelino, também do Corpo de Bombeiros. “É importante fazer a compressão e a descompressão, ou seja, voltar o tórax ao normal”, acrescenta Vilany.


No caso da vítima ser uma criança, o procedimento é o mesmo, só que feito com apenas uma das mãos. A outra pode ser usada para empurrar a cabeça e facilitar a entrada de ar, também sem precisar da respiração boca-a-boca. No bebê, a massagem cardíaca deve ser aplicada apenas com dois dedos sobre o osso externo, sem interrupções.

Renata Costa / Lázaro Aluisio

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